Tenho obtido dos médiuns por onde passo a roupagem filosófica na ponta da roupa de santo. Parece que todos sabem os valores da espiritualidade dentro de um Terreiro, e incorporam suas entidades na maior expressão de luz ao consulente. E ainda vejo:
Médiuns que não se toleram, mas que incorporam a tolerância para o outro apenas;
Médiuns que criticam e não aceitam uma orientação e se consideram disciplinados;
Médiuns que filosofam estudos e não leem e se quer estudam;
Médiuns que pregam o amor das entidades, mas não abraçam a quem não gosta no terreiro;
Médiuns que falam de Deus e ao mesmo tempo criticam o comportamento de seu semelhante dizendo que nunca julgam;
Médiuns que indicam o caminho espiritual e se perdem no desvio e vícios do mundo;
Médiuns que ensinam respeito, mas não respeita o outro igual;
Médiuns que incorporam a luz e entidade e não possuem a humildade na fala;
Médiuns que servem a humildade e aprofundamento, e manipulam sua imagem para ganharem grau dentro de seu terreiro;
Médiuns que batem cabeça ao sagrado e não ajudam nos banheiros ou limpam seus cuspidores;
Médiuns que servem a religião, mas sempre gritam sinalizando que só eles fazem;
São inúmeras as roupagens observáveis em couraças profanas de luz, em valores que insistirmos em fazer com que não estamos vendo. Penso que antes dos consulentes, os médiuns são os que mais precisam evoluir nos valores da prática e amor verdadeiro de Deus e do evangelho da espiritualidade.
Será que todos possuem mesmo a luz pura e absoluta trafegando em sua coroa?
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