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Lagrimas de Pai Joaquim



Noites de folhas caindo de cajueiros, nobres meninos de consciência povoadas de medos, corpos de calungas marcados nos açoites do tempo, nos porões dos navios negreiros.

Triste canto de histórias emergidas em balanços dos velhos feiticeiros.

Minha alma negra me corta em açoites de lágrimas. Nas águas de Iemanjá é uma dor tamanha do tempo dos negros nascendo do Mar.

Alma de calunga e em cantos de Pai José, nascem no alvorecer e chorando comigo, lágrimas de Joaquim.
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