Nossas células obedecem a um ciclo universal; nossos pensamentos são como as direções de Odé na busca de nosso aprendizado no valor maior da luz e da composição existencial.
E quando este sistema interior da vida entrar no equilíbrio maior e dualizar com o pulsar do amor terno, se reconhecesse como um universo integrado a outro universo maior de Olorum.
Reconheceremo-nos na profunda existência da vida e sua beleza sutil tal como a essência de Aroni na folha de uma árvore. Os pensamento humildes na curvatura das costas calungas de Obaluaê no balé do Tempo nos modelarão na alegria e na vida provida de nossas verdades, como síntese expressa de nós mesmos, para a perfeita composição de Oxumarê e das relações com o próximo no evangelho maior de Jesus-Lufã.
Nossas células dançarão no quadrante das águas um lindo movimento de Ogum e na paz de Oxalá que pelo portal de Iansã vizinha do Tempo e dos cruzeiros santos, se somarão e se eternizarão pela sabedoria das revelações de Ifá, em uma fé renovada na alma encarnada.
Nesta condição renovada se dualizam em harmonia Nanã e Obá, água pura que nasce dos grotões da terra molhando e nutrindo a mãe da vida em um dançar universal e integrado com Obatalá.
Um dia nos encontraremos percorrendo o cosmos em busca da compreensão de Ododua e a origem de tudo estará em nossa própria composição cristalizada por Xangô e movimentada pelo inconsciente relativo de Elegbará.
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