A mente conflita ao mesmo tempo que deseja sentir-se sozinha. A emoção nos desacelera e o silêncio nos chama. O futuro nos clama saídas e o presente sequer nos posiciona o que somos. Desejamos falar e muitas vezes falamos mas o que ouvimos de nós mesmos não nos trás respostas e direção. A alma se acha sozinha e solitária procura o sono uterino da Mãe.
A respiração chega, o olhar se perde, o vazio não se acha, a vida se questiona, a sorte nos lança ao nada cíclico e quem aconselha diz: - Vai passar.
Onde se nutre o espírito, quando a prova nos surpreende a capacidade de se reconhecer?
Onde vibra os vales primaveris da infância inocente para nos alegrar? Qual felicidade será feliz na dimensão da transitoriedade humana?
- Esvazie, disse Buda.
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida, disse o mestre JESUS.
- A igualdade está no amor doador, disse Gandhi.
E eu? O que será que tenho a dizer a mim?
E você?
Uma respiração me surpreende. Minha essência pede passagem. Um pensamento me inspira e penso suavemente em ternura de colo:
- Tu és meu filho amado. Sou o arco de sua flecha.
Deus, sê comigo hoje, amanhã e sempre.. Sê comigo Caboclo Tupinambá.
Vamos em frente.
Okê Caboclo Tupinambá de Oxossi
Eternas saudades dessa filosofia e coração abundante.